08/05/2016

ShortFic Wanted -Capítulo 17: Liverpool




 Minha cabeça estava apoiada no vidro do avião, apenas esperando para o inicio da decolagem, respirei fundo engolindo o choro. Meu pai simplesmente mandou minha mãe me levar pra mais longe da Irlanda do Norte, a raiva mesclava com a saudade e preocupação que eu estava de Niall, talvez fosse o melhor  pra mim mas às vezes chegamos a certo ponto da vida que a gente não quer o melhor, só queremos uma única coisa no momento, sem nos interessarmos se é o certo ou não.
  -Você está mal, né? -revirei os olhos secando uma lágrima solitária estagnada na bochecha.
  -Como você acha que eu estou mãe?
  -Com raiva, com medo, chateada, vontade de esmurrar qualquer pessoa que dizer para você "só quero seu bem". -ela me olhou com os olhos cheio de amor. Passou o braço por meus ombros.-Não deixe que a sua vida inteira seja estragada por um único momento. Você é jovem, começou a vida agora, April. -acho que o que eu precisava naquele momento era alguém que me compreendesse e minha mãe simplesmente abriu os braços como uma mulher elástica pra me dar um abraço e ficar escutando meus murmúrios.
  -Chegamos. -um cafuné me fez acordar. -Você cresceu tanto. -beijou minha testa, vamos.
  -Aqui que é Framlingham? -balanlançou a cabeça negativamente enquanto pegava as minhas malas no compartimento do avião.
  -Liverpool. -eu ia questionar, porque tinha quase certeza que ela havia dito Framlingham quando saímos da Irlanda, mas minhas ideias poderiam estar desorganizadas já que acordei agora.

  Já havíamos chegado em Liverpool, pude ter completa certeza a partir do momento que li "Welcome to Liverpool" estava um dia ensolarado, minha mãe estava mexendo  no celular animadamente, iríamos passar na casa de sua amiga, Anne. Minha mãe disse que Anne tinha me visto crescer na barriga dela, depois disso elas só se viam de vez em quando e eu nunca estava presente.
  -Ei. -minha mãe me cutucou com o cotovelo. -Chegamos! -vi uma mulher parada frente a um portão preto e atrás tinha uma casa meio esverdeada, bonita e era nítido que sentia aconchego naquela casa. A mulher veio se aproximando, de erepente minha porta abriu e só escutava o eco das risadas de Graziela e Anne, abraçadas, rindo e deixando as lágrimas caírem.
  -Essa é a minha menina. -Antes de Anne me abraçar colocou a mão na cintura e arqueeou a sobrancelha
  -Menina? Já é uma mulher! -puxou-me para um abraço apertado, eu amava abraços e o que eu mais estava precisando era de um no momento. -Ela tem namorado? -perguntou pra minha mãe sussurando como se eu não houvesse escutado e ri abafado no seu moletom vermelho.
  -Não, acho que ela está precisando.
  -Ei! -desabracei Anne e meus olhos fixaram em um ponto mais longe, apoiado na janela tinha um garoto de cabelo ruivo e de braços cruzados fitando toda a situação e quando meu viu, acenou com um sorriso de canto e eu desviei o olhar toda tímida.
  -Aquele é Edward, meu filho. -Anne apontou e dessa vez, correspondi ao aceno do menino.

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Um comentário:

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